A LUF depende da potência do emissor, das perdas do percurso, do nível total do ruído no local de recepção, do ganho e directividade da antena e do próprio ruído interno do receptor.
Devido à atenuação ionosférica ser máxima quando a camada D atinge o seu “pico” geralmente o “pico” da LUF é atingido à noite. Durante o dia a frequência deve ser escolhida suficientemente acima da LUF para assegurar uma fiabilidade da relação sinal-ruído satisfatória.
Convém esclarecer que as perdas por inserção do percurso ou path-loss, a potência radiada incluindo ganhos de elevação e direcção das antenas, o patamar de ruído do espectro, em adição com o ruído do sistema e largura de banda empregue na ligação, são parte de destes e outros factores de risco, que poderão colocar em causa a qualidade de uma ligação radioeléctrica. Contudo, nenhum destes factores tem directamente a ver com a mínima frequência utilizável ou LUF, porque no caso da ligação por efeito de NVIS, esta depende da frequência crítica de reflexão e dos outros factores de qualidade do link, que no final o permitem suportar com a melhor relação sinal/ruído possível, acima dos 10 a 12 dB S/N.
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